“É a lama, é a lama”, trecho da música Águas de Março de Tom Jobim

As Águas de Março neste ano chegaram para valer em Janeiro. O músico Tom Jobim (1927-1994) era ecologista antes de saber que defender a natureza poderia ser uma posição política. Em sua obra sempre falou da importância da fauna e flora do Rio de Janeiro.

Há alguns anos, conheci Poço Fundo, onde está localizado o sítio da família Jobim, área também atingida pelos desmoronamentos em São José dos Vale do Rio Preto, cidade entre Teresópolis e Petrópolis.

A casa de Tom Jobim, onde ele compôs Águas de Março, que visitei somente por fora, foi atingida pelos recentes desabamentos. É a residência no ponto mais alto do local, cercada de árvores muito bonitas e uma bela piscina.

As queimadas em São José para o plantio agrícola sempre foram criticadas pelo músico, que chamava a atenção para o perigo que o desmatamento provoca na contenção das chuvas.

São José do Vale do Rio Preto, como várias cidades serranas, foi formada na beira dos rios

Casa onde Tom Jobim compôs Águas de Março, em Poço Fundo, no sítio da família Jobim

Casa de Tom Jobim após os recentes deslizamentos [Foto Folha de SP]

A manequim e o manequim

A primeira imagem foi tirada de uma vitrine de uma loja de Curitiba. A segunda tirada em uma loja de Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Se na loja catarinense trabalha uma vendedora distraída, que não notou o erro ao colocar o biquíni no manequim masculino, é digno de ser demitida.

Vila Velha

Não conhecia Vila Velha. Um local muito bacana e diferente, não apenas pelas ruínas, pois há uma vegetação bastante interessante. Para a visitação na antiga furnas se utilizava um elevador, desativado há anos. A cena do andar térreo lembra a série de TV Lost.

São-joseense é destaque na São Silvestre

A corrida é o esporte que mais cresce no Brasil, depois do futebol. Para marcar um gol geralmente é necessário correr, então a corrida é o esporte que mais cresce no Brasil. A cada ano, centenas de são-joseenses participam da Corrida São Silvestre.

Na 86ª São Silvestre, realizada dia 31 de dezembro, Leide Maria Pasqualin Woche, de 60 anos, obteve uma expressiva classificação na sua categoria, finalizando a prova de 15 km na 5ª colocação,  com o tempo de 1h29’50”.

Esta é a terceira e melhor participação dela na prova. "É um incentivo para continuar treinando para correr mais na próxima competição”, diz, Leide Woche. O exemplo de Leide serve como incentivo a quem acha que é tarde para começar a se exercitar, pois ela conta que a prática do esporte é recente em sua vida. "Comecei a correr e participar de provas de corrida de rua há cerca de quatro anos. Não pretendo parar de correr tão cedo", projeta a atleta, que pelo ritmo, um dia vai chegar ao trajeto de 21 km, que é o percurso total desta meia maratona.