segunda-feira, 28 de março de 2011

Mostra de carros "ferrados" continua em SJP

A calçada do Supermercado Condor continua a ser uma mostra de carros "ferrados", veículos apreendidos pela polícia que ficam na espera de seus motoristas ou empresas de seguros.

No dia 26 de março de 2009, há dois anos, publiquei matéria a respeito. O delegado à época, disse que essas exposições iriam diminuir, mas tudo na mesma e não tem cara de que vai mudar.


segunda-feira, 14 de março de 2011

O dia que o acesso a SJP pelo Sul parou II

 

São José dos Pinhais vive nos últimos dias sua segunda paralisação de ligação com o Sul do País em 16 anos. Antes de falarmos das chuvas que interromperam o acesso das BRs 277 e 376, nesta segunda, dia 14 de março, vamos lembrar de quando o tráfego pesado de caminhões e ônibus passava pela esquina das ruas Joaquim Nabuco e Visconde do Rio Branco.

Ficar em frente da padaria Tec´s era a mesma coisa que ficar no pequeno ponto rodoviário, no Hotel Pinheirão, na Avenida das Torres/BR 376. Pela esquina da Tec´s também circulavam grandes caminhões de combustíveis e ônibus da Viação Catarinense e da extinta Lapeana, empresa que abastecia o Litoral.

O motivo eram as fortes chuvas que interromperam o acesso ao Sul via a alagada BR 277, na Avenida Rui Barbosa, e a alagada Avenida das Torres, prolongamento da BR 376. Na época, não existia o acesso da BR 116, que chega ao contorno do Campus II da PUC. Aliás, a obra foi feita por causa daquelas enchentes, da mesma forma que as águas das chuvas geraram a desapropriação do antigo clube Pavoc e implantação pelo governo do Estado das cavas do Rio Iguaçu, onde funcionava o Parque Metropolitano Iguaçu e agora é o Parque de São José dos Pinhais. Voltando ao tráfego no centro de São José, o único acesso, e que chegou a ser interrompido pelo menos uma vez, por ter alagado, era a ligação da Avenida Marechal Floriano Peixoto, em Curitiba, com a Avenida das Américas, em São José.

Milhares de carros, caminhões e coletivos subiam pela Rua Souza Naves e pegavam a Rua Izabel Redentora para o Sul, ou faziam o caminho inverso na porta da padaria Tec´s. Portanto foi uma semana em que “O acesso a São José dos Pinhais pelo Sul parou I”. 

Ontem (14), à tarde, passei o congestionamento no Posto da Polícia Rodoviária, próximo do km 32, pelas ruas de terra que servem às chácaras da região. O tráfego estava parado em cerca de dois quilômetros.
















































Barreiras policiais e de lama

Também passei ao lado de uma “barreira” da polícia rodoviária, que estava na BR, circulando pelas ruas de terra e cheguei no pedágio de São José dos Pinhais. Com a identificação de jornalista passaria pelos policiais até o pedágio, sem problema, mas para ganhar tempo fui pelos caminhos alternativos.

Após o pedágio e Tijucas do Sul a sensação de dirigir na estrada em um filme de ficção científica ou livro, como o Blackout, do Marcelo Rubens Paiva, em que todas as pessoas viraram estátua e o único ronco de motor no mundo era gerado pelo carro dos três personagens que ficaram vivos, ou seja, eu prosseguia pela estrada deserta às 14h30 da tarde de um dia útil.


































































Enquanto isso... no Castelhanos

Logo cheguei no meu objetivo de encontrar moradores ilhados da região do Castelhano, a pouco mais de 60 kms do centro de São José.

Tratores da Prefeitura de São José dos Pinhais trabalham para devolver o acesso a pouco mais de 400 residentes na beira da estrada de terra. Com vários deslizamentos, não vi os moradores porque a primeira barreira já não dava acesso à localidade. Voltei com as imagens do trajeto a partir de São José e uma sensação de que essas barreiras vão dar muita dor de cabeça, mesmo que as BRs estejam com fluxo normal a partir de amanhã, terça (15).

Um policial rodoviário me disse que está muito úmido e que qualquer chuva mais forte faz com que os morros ao lado das estradas caiam no asfalto. Pelo tempo de nuvens fechadas e garoa intensa, o prognóstico de quem trabalha há muitos anos nestas regiões pode estar certo.














                                                              

Comerciante (balcão) conta que nunca viu tantos desmoronamentos na região




















Afonso Emller desde quinta (10), está sem energia na chácara da família no Castelhano