domingo, 26 de junho de 2011

Copa 2014 em Curitiba deve contar com o time da Alemanha

Ainda não começaram as especulações para sabermos quem são os times cabeças de chave que vão jogar na Copa 2014 pelos estádios das capitais no Brasil.

Para iniciar a discussão, que tem apenas a Seleção do Brasil como certa para jogar no Rio de Janeiro, vamos aos chutes em três capitais: Porto Alegre - Uruguai; Curitiba - Alemanha; e São Paulo - Itália.

A aposta no Uruguai em Porto Alegre é apenas uma questão de logística e familiaridade com o frio. No caso da Alemanha a proximidade com cidades de origem alemã, como Blumenau. São Paulo é apontada como sede para a estreia da Itália pela importância do time tetracampeão e presença de bairros italianos como a Moca.

Jornalista diplomado às vezes comete erros, o que dizer de quem é jornalista de carteirinha

Recentemente, o responsável pelo jornal de São José dos Pinhais Coração de Estudante, Rafael Ferreira, no editorial de outro impresso, o Nosso Jornal, da primeira quinzena de junho de 2011, ocupou o espaço para questionar o profissionalismo dos jornalistas diplomados. Segundo Rafael, quem estuda de quatro a cinco anos em faculdades e universidades, ou seja, que são profissionais por meio da graduação em Jornalismo, possuem o mesmo nível de conhecimento para trabalhar na comparação com quem obtém a carteira de jornalista via o Ministério do Trabalho, os chamados jornalistas de carteirinha, como é o caso de Rafael Ferreira.

Rafael, em meio a vários erros de português, também tenta dar base à sua observação usando o argumento da derrubada de exigência do diploma por meio do Supremo Tribunal Federal, que ocorreu em 2009. Naquele ano os ministros decidiram que jornalistas não diplomados poderiam trabalhar nas empresas de comunicação do Brasil, pois o impedimento que havia era um atentado à Liberdade de Expressão, sendo estes juízes, os mesmos que deram direito à manifestação pela liberdade em conclamar a sociedade pelo direito de fumar maconha. E se manifestar pelo direito de fumar maconha ainda consta como ilegal no Código Penal Brasileiro.  

Todos os grandes canais de comunicação do Brasil nunca negaram às pessoas que exercessem suas opiniões, contanto, que fossem profissionais de destaque, técnicos ou especialistas em alguma área, ou que representassem entidades, instituições civis em geral ou órgãos públicos. Também poderiam ser expressar por meio dos jornalistas caso estivessem sendo perseguidos ou tivessem seus direitos civis negados.  

Os cidadãos sempre puderam assinar espaços dedicados a leitores, ouvintes ou telespectadores, e com a internet qualquer pessoa pode dar a sua opinião em sites, blogs e outras mídias sociais como facebook e twitter. Fotos e vídeos de quem não é jornalista sempre foram muito usadas pela mídia. 

O trabalho de jornalista que apura informações e as transforma em notícias, mesmo após a queda do diploma, continua a ser feito nos grandes veículos, e canais de comunicação de credibilidade, por jornalistas formados.

Quem trabalha como jornalista, que acorda cedo para fazer entrevistas pessoalmente ou por telefone, que escreve em jornais ou narra reportagens em sites, rádios ou televisões acaba, na correria do dia a dia, cometendo erros vez ou outra, mas, quem é jornalista de carteirinha faz isso com muito mais freqüência.

Um exemplo é que o jornal onde Rafael Ferreira escreve o editorial para questionar a qualidade dos jornalistas diplomados cometeu um grave erro de edição, que pode ser levado à Justiça por se tratar de uso indevido de direito autoral (imagens ao final do texto).

Na pág 06, uma foto minha, sobre a venda de uma loja da cidade foi publicada sem a devida citação da fonte e, o pior, com adulteração da imagem. No dia 07 de junho liguei para o dono da loja (usei celular) e tive a confirmação da mudança societária na empresa. Fui com meu carro até o endereço da loja (gastei gasolina), fiz uma foto com a máquina fotográfica que comprei (investi em equipamento digital), voltei para meu escritório (instalado em um prédio comercial onde pago aluguel), escrevi a reportagem em meu computador (também comprado com recursos próprios) e publiquei a matéria no meu site o PautaSJP.com (endereço eletrônico devidamente registrado e com a anuidade 2011 ok).

A matéria passou a fazer parte das inúmeras reportagens exclusivas da minha empresa (sem ser cópia da internet como vários veículos de São José dos Pinhais fazem). O site é um dos serviços de comunicação da empresa Pauta Comunicações Ltda (Agência de Notícias devidamente registrada na Junta Comercial).

Para viabilizar comercialmente o meu trabalho ele é subsidiado por anúncios e serviços de Assessoria de Imprensa. Se o site está no ar com credibilidade é porque tem anúncios de empresas e instituições importantes, e não se utiliza de mensagens de políticos que pagam para elogiar o Dia de São José, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dias das Crianças, Dia do Dentista ou do Advogado ou dos Funcionários Públicos.

Resumindo, como jornalista diplomado sei que reportagens devem ter qualidade, visando a correta informação ao leitor. Vejo infelizmente minha fotografia sendo publicada pelo jornal que Rafael escreve sem autorização, sem retorno comercial do meu trabalho e ainda adulterada.  

Trata-se de um grave erro, passível de indenização na Justiça que pode girar entre R$ 3 mil a 10 mil reais, mas, como sei que os jornalistas de carteirinha responsáveis pela publicação indevida não fizeram faculdade de Jornalismo – onde saberiam da importância da apuração da informação, e citação da fonte da notícia como obrigatoriedade na Lei de Direito Autoral -, vou perdoá-los, afinal, como são jornalistas de carteirinha não sabem o que fazem.

Em um país que possui índices de alfabetização iguais aos de países miseráveis da África, dizer que estudar não é importante para exercer uma profissão é um grande retrocesso.

Marcos Rosa Filho – Jornalista
Registro profissional 3860/15/50
Formado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná em 1988.
Editor do site e da Agência de Notícias PautaSJP.com.

Foto adulterada e sem crédito publicada no Nosso Jornal na pág 06

Fotografia recebeu a mensagem (Sob Nova Direção) que não faz parte da imagem original

Imagem original publicada em 07 de junho no site PautaSJP.com

domingo, 19 de junho de 2011

Mui Vizinho

Na Rua XV de São José dos Pinhais uma relação de vizinhança engraçada. No andar térreo uma financeira propaga o acesso ao crédito, e no andar de cima um escritório de consultoria financeira propaga a revisão de contratos de crédito.

João Fernandes de La Mancha

O fotógrafo João Fernandes, além da fotografia, estreia na sétima arte como produtor e diretor do curta-metragem “A Mancha que Marca”. O curta é resultado do TCC (trabalho de conclusão de curso) do Curso de Cinema Digital do Centro Europeu, onde João Fernandes estuda. Ele trabalha como fotógrafo na Secretaria Municipal de  Educação.

O filme retrata conflitos familiares que contam a história fictícia da artista plástica Mariliz, sua filha adolescente e rebelde Tainara e seu atual parceiro Jorge. Temas como separação, traição, descontentamento, comportamento, nas relações modernas e conflituosas vividas na contemporaneidade são retratados de forma sensível e intensa.  Um drama da vida transportado para as telas.

A montagem foi exibida recentemente no Museu Atílio Rocco como parte do Programa Pipoca no Museu.  

Ficha Técnica: “A Mancha que Marca”
Filme: João Fernandes
Atores:
Tainara – Luana Monteiro Sitoni
Mariliz – Andreza Figueiredo
Jorge – Antonio Freitas
Amiga de Tainara – Márcia Talaska

Equipe:
Fotografia: Sidnei Soares e Rodrigo Coneglian
Arte: Juliane Thá (com telas da artista plástica Katia Velo)
Som: Mario Baril

Informações:
João Fernandes - Fotógrafo Profissional
(41)9201-1191
www.joao.fernandes.nom.br

João Fernandes, à esquerda, com sua equipe. Ao centro, de rosa, a colunista Katia Velo que foi na apresentação do filme para prestigiar o fotógrafo