segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“É a lama, é a lama”, trecho da música Águas de Março de Tom Jobim

As Águas de Março neste ano chegaram para valer em Janeiro. O músico Tom Jobim (1927-1994) era ecologista antes de saber que defender a natureza poderia ser uma posição política. Em sua obra sempre falou da importância da fauna e flora do Rio de Janeiro.

Há alguns anos, conheci Poço Fundo, onde está localizado o sítio da família Jobim, área também atingida pelos desmoronamentos em São José dos Vale do Rio Preto, cidade entre Teresópolis e Petrópolis.

A casa de Tom Jobim, onde ele compôs Águas de Março, que visitei somente por fora, foi atingida pelos recentes desabamentos. É a residência no ponto mais alto do local, cercada de árvores muito bonitas e uma bela piscina.

As queimadas em São José para o plantio agrícola sempre foram criticadas pelo músico, que chamava a atenção para o perigo que o desmatamento provoca na contenção das chuvas.


São José do Vale do Rio Preto, como várias cidades serranas, foi formada na beira dos rios

Casa onde Tom Jobim compôs Águas de Março, em Poço Fundo, no sítio da família Jobim


Casa de Tom Jobim após os recentes deslizamentos [Foto Folha de SP]

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